segunda-feira, 7 de julho de 2014

TRABALHO ESCRITO BORBOLETAS MONARCAS DJORDANA BOMBARDA


                                                            
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE EDUCAÇÃO LINGUAGEM





COMO NASCEM AS BORBOLETAS MONARCAS?








Projeto de Aprendizagem apresentado à Disciplina de Tecnologia da Informação e Comunicação no Contexto Escolar sob a orientação da Profª Drª Sandra Luzia Wrobel Straub para obtenção parcial de nota, no V Semestre de Pedagogia.

Acadêmica: Djordana Bombarda








SINOP-MT, 2014



TEMA: Como nascem as Borboletas Monarcas?

CERTEZAS PROVISÓRIAS:
A borboleta monarca macho acasala com a borboleta monarca fêmea;
A borboleta monarca fêmea coloca o ovo;
Do ovo nasce a lagarta;
A lagarta vira pupa;
Da pupa nasce a borboleta monarca adulta

DÚVIDAS TEMPORÁRIAS:
Todo ovo, de fato vira lagarta?
Todas as lagartas viram borboletas?
De uma fase à outra da borboleta monarca quanto tempo leva?

 JUSTIFICATIVA:
Me propus pesquisar este tema porque me despertou a curiosidade em conhecer na íntegra como se dá o processo de desenvolvimento da Borboleta Monarca.

OBJETIVO GERAL:
Compreender como se dá o processo de desenvolvimento da borboleta monarca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Averiguar quais são as fases de vida da Borboleta Monarca;
Verificar quanto tempo leva de uma fase à outra no processo de desenvolvimento da Borboleta Monarca;
Apontar qual é a planta hospedeira da Borboleta Monarca;
Identificar quais são os alimentos das fases larval à vida adulta;
Verificar quanto tempo vive uma Borboleta Monarca;
Conhecer o processo de migração das Borboletas Monarcas;
Estudar qual a importância dessas espécies de borboletas para o meio ambiente.

METODOLOGIA:
A presente pesquisa será de caráter qualitativo, onde entrevistarei a Profª de Ciências, Rosimeire Aparecida Ribeiro da Escola Cenecista Santa Elisabete e de Biologia e Química do Cientec, onde a entrevistada, onde terá flexibilidade e uma grande liberdade de respostas, típicas da entrevista semiestruturada. Também utilizarei uma adequada pesquisa bibliográfica em livros e artigos de biologia, bem como uma câmera digital como recurso tecnológico para filmar a entrevista.


REFERENCIAL TEÓRICO:


 De acordo com Lopes (2003, p. 211) a Borboleta Monarca (Danaus plexippus) é uma borboleta da Família dos Ninfalídeos, da Subfamília dos Danaíneos.  É classificada como um inseto invertebrado, ovíparo com desenvolvimento indireto, metamorfose completa e desenvolvimento holometábolo. Tem sexo separado e fecundação interna. Do ovo eclode uma larva. Essa larva passa por um período em que eu se alimenta ativamente, para depois entrar em estágio de pupa. É na pupa que ocorre a metamorfose. A larva transforma-se no adulto ou imago. Tais borboletas têm cerca de 70 mm de envergadura, asas laranja com listras pretas e marcas brancas.
Segundo Soares (1994, p. 119) as borboletas possuem características que são comuns a todos os insetos. Exoesqueleto (esqueleto externo); três pares de pernas articuladas; três segmentos no corpo (cabeça, tórax e abdômen); e um par de antenas sensórias. Os zoólogos classificam as Borboletas como insetos da ordem dos Lepidópteros por causa dessas escamas, o nome “Lepidóptero” que significam “asas escamosas”.
A Borboleta Monarca começa a sua vida como um ovo posto por uma fêmea adulta numa folha de planta de serralha (Asclepias syriaca). É do tamanho da cabeça de um alfinete quando o ovo choca, 3 a 12 dias depois, a pequena lagarta com riscas brancas, amarelas e pretas, tem oito pares de pernas curtas para trepar e partes da boca desenhadas para mastigar folhas. Mas somente folhas das plantas de serralha que tem uma seiva branca e pegajosa tóxica para os outros animais, mas não afetam em nada a lagarta, apenas tornando seu corpo altamente tóxico para os predadores, como pássaros. (LOPES, 2003, p. 214).


Por sua vez, a borboleta passa a maior parte da vida em estado de larva (lagarta). Enquanto crescem e se desenvolvem, as lagartas trocam várias vezes de pele até que sua pele endurece e forme um casulo. Com isso, observa-se que o nascimento da Borboleta Monarca é dividido em várias fases, tudo começa com o acasalamento, passando pelo ovo, do ovo nasce a lagarta, depois de crescer e alimentar-se, a lagarta se transforma em pupa, da pupa nasce a borboleta adulta e assim começa novamente o ciclo de vida da borboleta. Entre duas semanas a um mês é a expectativa média de vida de uma borboleta. A Borboleta Monarca pode chegar a viver até 9 meses.

As borboletas têm quatro fases de vida, em apenas duas fases as Borboletas precisam de alimentos. As borboletas se alimentam em duas fases: quando estão na fase larval e na fase adulta. As borboletas adultas se alimentam através da ingestão de líquidos. As borboletas têm um tubo longo e estreito em sua boca chamado de “tromba”, que funciona como um canudo, as borboletas usam a tromba para sugar o néctar das plantas. Além de açúcar e água, o néctar fornece outros nutrientes, como os aminoácidos, proteínas e vitaminas. (SOARES, 1994, p. 120).


As borboletas têm a boca muito flexível que permite sugar o néctar no interior da flor. Enquanto voa de uma flor a outra, a tromba fica enrolada na parte de baixo da cabeça. Ao procurarem alimento, as borboletas fertilizam as flores, porque misturam o pólen preso às suas patas com o de novas flores. Essa polinização ajuda a reprodução das plantas. As borboletas adultas se alimentam através da ingestão de líquidos. Muitas borboletas bebem o néctar das flores, mas muitas borboletas também se alimentam de pólen, frutas podres, esterco dos animais e a seiva das árvores. As Borboletas se comunicam principalmente por meio de sinais químicos.
A migração anual das Borboletas Monarcas fascinam os seres humanos há mais de um século. Quando o inverno se aproxima, milhões desses insetos deixam diversos lugares do norte dos Estados Unidos e sul do Canadá e voam ininterruptamente até uma única localidade, com cerca de 100 km2, na região central do México, nas florestas de Oyamel (Abies Mexicana). Geralmente começa em torno de outubro, viajando cerca de 50 quilômetros por dia.
As borboletas são de sangue frio e não podem suportar as condições do inverno em estado ativo. As Borboletas Monarcas viajam mais de 4.000 Km para migrar e fugir do inverno. A mais simples explicação do porque elas migram, como o que acontece com as aves migratórias, as Borboletas Monarcas migram para climas mais quentes para escapar do tempo frio programado e da escassez de alimentos que resultam da queda de temperatura. No México as Borboletas Monarcas encontram árvores, água e temperaturas amenas. Do inverno e o início da Primavera no Hemisfério Norte, as Borboletas Monarcas se tornam mais ativas e começa a temporada de acasalamento.
Até o final de fevereiro, algumas Borboletas Monarcas começam a se mover para o norte.           Isto inicia o início da migração da Primavera. A migração da Primavera começa com apenas cerca de metade da população original de Borboletas Monarcas.
Quarenta a sessenta por cento das Monarcas morrem durante a sua estadia no México. Durante a migração da primavera, as Borboletas Monarcas retornam às suas casas no Canadá e na maior parte do norte dos Estados Unidos.
Ao longo do caminho, as Monarcas fêmeas põem seus ovos sobre ervas, arbustos e trepadeiras. Dando origem a novas Borboletas Monarcas que vão continuar o voo de volta da primavera.

REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS E WEB GRÁFICOS

A longa viagem das borboletas monarcas. Disponível em http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/html. Acessado dia 20/04/14.
Curiosidades sobre as borboletas. Disponível http://www.borboleta.org/2010/09/5html.
Acessado dia 20/04/14.
O que é uma borboleta. Disponível em http://www.borboleta.org/2010/02/html. Acessado dia 21/04/14.
Vida da borboleta. Disponível em http://www.borboleta.org/2011/08/html. Acessado dia 21/04/14.
Vida e alimentação da borboleta. Disponível http://www.borboleta.org/2011/08/html. Acessado dia 22/04/14.
LOPES; Sônia. Biologia essencial: Origem da vida e Citologia.  1 ed. 2003.  São Paulo, Saraiva.
SOARES, José Luis. Biologia: Seres vivos, Evolução, Ecologia. 4 ed. Scipione. São Paulo, 1994.




Nenhum comentário:

Postar um comentário