terça-feira, 1 de julho de 2014

DANIELA MARTINS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
UNEMAT, CAMPUS, UNIVERSITARIO DE SINOP
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
ACADÊMICAS: ALAIDE LOPES, DANIELA MARTINS, DJORDANA BOMBARDA

A TELEVISÃO COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM

  
Trabalho apresentado à disciplina de TICs Tecnologia de Informação e Comunicação no Contexto Escolar como requisito parcial de obtenção de nota e conclusão do 5º semestre do curso de Pedagogia, sobre Orientação da Professora Sandra LuziaWrobel Straub



ATIVIDADE PRATICA NA EJA / PLANO DE AULA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

INSTITUIÇÃO ESCOLAR: EMEB Basiliano do Carmo de Jesus

TURMA: 3º Fase I seguimento

TURNO: Noturno

Nº de Alunos: 20

PROFª. Regente: Danielle Coelho

ANO: 2014

MATÉRIA: Língua Portuguesa

DATA DE APLICAÇÃO: 16/06/2014

NOME: Alaíde Lopes, Daniela Martins e Djordana Bombarda
Acadêmicas do 5º semestre de pedagogia da Unemat, campus, Sinop.

TEMA: Meio Ambiente: fauna, flora e Preservação do Mato Grosso.

JUSTIFICATIVA
            A escolha do presente tema surgiu em conformidade com o conteúdo trabalhado pela professora regente da sala. E por ser um tema abrangente que trata da questão ambiental o que vai favorecer o estabelecimento de relações entre o objeto de estudo e o conhecimento que o aluno já possui favorecendo assim formulação de hipóteses e a construção de conceitos ao longo da vida escolar.

OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma atitude positiva em relação à preservação do meio ambiente e sua importância para sobrevivência e qualidade de vida do homem;

OBJETIVOS ESPECIFICOS
·       Analisar a importância da preservação da fauna e da flora mato-grossense;
·       Identificar quais animais está ameaçado de extinção no Mato Grosso;
·       Conhecer os benefícios da flora mato-grossense;

RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
·       Sala de Televisão;
·       Televisão (pen-drive com documentário)
·       Professora e alunos da EJA; 3º Fase I seguimento.
·       Acadêmicas 5º Semestre de Pedagogia
·       Papel
·       Caneta, Lápis, Borracha;

METODOLOGIA
·       Conversa informal sobre a televisão abordando  um pouco do histórico  e a respeito do tema proposto a partir dos conhecimentos prévio do aluno. O que é meio ambiente? O que é fauna? O que flora? O que preservação?
·       Utilizar-se à para aula, uma televisão em sala, onde passaremos um vídeo “O Documentário Biomas do Brasil”, com duração de 00:05 min.
·       Logo em seguida provocaremos uma discussão a partir do documentário assistido sobre os Biomas do Brasil. A fauna pantaneira e a importância da sua preservação. As diversidades de aves, mamíferos e reptes que compõe a fauna pantaneira. A importância ecológica de algumas espécies no equilíbrio ambiental do pantanal. Algumas espécies ameaçadas de extinção da fauna mato-grossense. A flora na vida do pantanal, valor medicinal da flora, O uso na culinária: a flora e o sabor pantaneiro.
·       Em seguida será proposto uma produção textual a respeito do tema trabalhado, partindo do documentário assistido, e os conhecimentos prévios dos alunos.

AVALIAÇÃO
Será avaliado o processo de ensino e aprendizagem do aluno, individualmente e no coletivo, através da observação e da desenvoltura no decorrer da aula ministrada.

REFERENCIAL TEORICO

A TELEVISÃO COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM
            Os alunos dos ensinos fundamental e médio da atualidade compõem uma geração que nasceu e cresceu com a televisão.  Segundo Magaldi (2006 p.113): “A televisão precisa entrar nas escolas não apenas como recursos, mas, também como objeto de estudo. Televisão para ajudar a educar, sim, mas simultaneamente a uma educação para a televisão.”
            Na escola, o desafio de integrar a televisão às atividades curriculares consiste em trazer, das experiências televisivas dos alunos, a motivação para aprender os conteúdos curriculares, bem como prepará-los para ser mais seletivos e reflexivos diante da programação a que assistem em casa. Segundo Magaldi (2006, p.112):

A televisão como recurso de aprendizagem faz sentido, e pode tornar-se um elemento significativo no contexto escolar, desde que fiquem bem compreendidos suas funções e seus limites pedagógicos. E claro, desde que os professores recebam uma preparação consistente para fazê-lo.
           
            Incluir a televisão na sala de aula, em todas as áreas e níveis de ensino, não para aumentar o seu consumo, mas para melhorar o seu processo de aprendizagem, pode ser uma alternativa de ensino aprendizagem, como também uma aproximação entre aluno e professor. A escola pode encontrar na televisão uma ótima alternativa para se trabalhar as mais diversas temáticas em sala de aula partindo dos conhecimentos prévios do aluno tornando as aulas mais atrativas e uma aprendizagem significativa. De acordo com Magaldi (2006, p.132):

Há os vídeos didáticos, gravados de programas cujo objetivo é ensinar. São os primeiros nos quais se pensam, quando se usa a expressão vídeo educativo. Porém, há muitos e bons vídeos temáticos, não didáticos que fazem aprender. São documentários, telejornais reportagem, entrevistas, filmes de ficção, e até desenhos animados que, realizados sem finalidades instrucionais específicas, tratam de temas que integram a bagagem cultural básica de todo cidadão, e por isso mesmo estão presentes direta ou indiretamente, em diferentes programações de ensino.           


            Nesse sentido os conteúdos televisivos podem e devem ser avaliados e trabalhados em sala de aula partindo de uma perspectiva educacional. É preciso ser levado em consideração que os programas televisivos por si só não pode provocar mudanças significativas no ensino é preciso um mediador para compreensão real dos fatos. Conforme Magaldi (2006, p.122):

Na esfera dos programas televisivos chamados educativos a primeira etapa é de incentivar cada pessoa a prestar atenção em sua própria sensibilidade para tomar consciência de como a telinha provoca em nos reações emocionais instantâneas. As pessoas falam sobre aquilo que assistiram, e com isso descobrem o que cada um viu, ouviu e sentiu a mensagem de modo diferente.

            Desse modo a interpretação dos fatos e programas televisivos depende da atuação do professor como norteador dos conteúdos na sala de aula provocando uma reflexão sobre o conteúdo assistido. Segundo Magaldi (2006, p.133):

A ficção narrativa de boa qualidade na tv pode ensinar a respeitar as diferenças; ajuda os jovens a conviver com a pluralidade de pontos de vistas. Faz com que valores básicos ligados à vida e à morte, ao prazer e ao sofrimento do ser humano sejam melhor compreendidos. Há ainda os que integram esse conjunto, e que propiciam valiosos exercícios de observação e reflexão. Cabe reiterar, no entanto, que tudo isso dependerá sempre do professor sua sensibilidade e sua preparação é que farão ou não, que um vídeo se torne educativo.

            O que afinal autoriza considerar um vídeo como educativo? Conforme Magaldi (2006, p.132): “vídeos que podem desempenhar funções pedagógicas relevantes tais como motivar, contextuar, aprofundar, diversificar pontos de vista, questionar e discutir, auxiliar a compreensão de processos e conceitos”.
            A partir do objetivo geral da aula proposta pelo professor e do tema a ser discutido a televisão como objeto de aprendizagem na escola desempenhara seu papel no processo educativo indo ao encontro dos conhecimentos dos alunos contribuindo para uma aprendizagem significativa e na formação de cidadãos críticos-reflexivos.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação: Fluir e Pensar a TV / 3ed. – Belo Horizonte: Autentica 2006.

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS; INSTITUTO ANTONIO CARLOS JOBIM; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Tom do Pantanal. Disponível em: http://www.tomdopantanal.org.br/. Acesso em: 07/06/2014.

VIEIRA, Pedro Delfino/Clima Biomas do Brasil Pantanal. Documentário do Bom dia Brasil. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=bhj4jSPynKk acesso em: 08/06/2014.





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