domingo, 14 de dezembro de 2014


Contribuições de Freud para a Educação I























Freud – Psicanálise e Educação

Resumo do Grupo para apresentação

A teoria da personalidade e a origem das neuroses

            Sigmund Freud foi um grande médico que dedicou-se em estudar as manifestações do desequilíbrio psicológico. Suas pesquisas se deram com seus próprios pacientes, e destaca-se a paciente Ana, que teve grande contribuição na construção de sua teoria.
            Freud desenvolveu uma teoriasobre a estrutura da personalidade humana e a dinâmica de seu funcionamento. Para ele, a personalidade humana é formada pelo id, ego e superego.
            O id são as pulsões, energias, que são biologicamente determinadas no indivíduo, as quais buscam a satisfação incondicional do organismo. O ego é a porção visível de cada um de nós, são as relações que esse individuo estabelece com o meio, estando ele passível das normas socialmente condicionadas. É o eu. O superego são as normas e os princípios morais do grupo social a que o indivíduo se vincula.

O foco de atenção da Psicanálise dirige-se à relação entre as energias oriundas do id e os impedimentos que o superego lhes impõe. A Psicanálise mostra que há uma vasta gama de desejos que são impedidos de chegar ao nível do ego, isto é, desejos cuja existência o eu sequer toma ciência devido à censura das barreiras morais internalizadas pela pessoa. O superego atua como protetor do ego, pois sem ele as pulsões tornariam insuportável a vida do indivíduo em sociedade(p. 14).

            Assim, observa-se que a Psicanálise busca compreender como se dá a dinâmica relacional entre o id e o superego, uma vez que o id tem desejos e vontades que são reprimidos pelo superego, ficando inconscientes ao indivíduo. Nossas escolhas conscientes são influenciadas pelas energias que se encontram no inconsciente e foram reprimidas.  As pulsões do id pressionam o superego para que essas vontades atinjam o nível da consciência. 
            Para Freud, o sonho é o resultado da luta entre o id e o superego, é a realização de um desejo reprimido. Os atos falhos ocorrem quando, por exemplo, dizemos algo contrário àquilo que queríamos falar. É como se encontrássemos uma fresta no superego. A sublimação ocorre quando canalizamos as energias reprimidas em uma atividade socialmente aceita.
            A neurose ocorre quando o corpo procura uma válvula de escape para seus desejos poderem tornar-se conscientes. Assim, a pessoa neurótica sente sintomas físicos, entretanto sem causa explicada.
                                                                      






           
Uma concepção de Educação         
                        As nossas relações pessoais são permeadas por emanações de energias psíquicas desconhecidas, oriundas de um território obscuro e inatingível. Portanto grande parte dos nossos desejos e motivos conscientes que nós achamos que conhecemos não passam de simulacros daquilo que habita no nosso inconsciente.
            Sendo assim, como devemos ver a relação entre o aluno e o professor? A relação pedagógica resume-se na escolha de um bom método de ensino, um planejamento adequado e do conhecimento das competências intelectuais dos aprendizes.
            A educação escolar é assim apenas na aparência, isso é o que mostra a psicanálise, pois o método, o planejamento e o conteúdo das matérias são o que menos importam.
O professor que conhece a psicanálise sabe que o conhecimento está sempre permeado pelo desejo. Se os fenômenos que dizem respeito ao ensino e a aprendizagem possuem componentes inscritos no campo intelectual, possuem também toda uma carga emocional, em grande parte inconsciente. A visão psicanalítica traz alguns problemas e algumas soluções para o campo educacional.
Para que serve a psicanálise?
            O paradigma psicanalítico abre um caminho diferente para os professores, o caminho da vivencia humanizadora, da compreensão do outro, da busca de boas relações do individuo consigo mesmo e com os que o cercam.
            A visão psicanalítica sugere que o professor baseie suas ações em algo que não conhece. Os críticos da transposição da psicanálise para a educação escolar sugerem que adotar os ensinamentos de Freud na escola significa abrir caminho para a irracionalidade, para práticas não cientificas, para o abandono dos conteúdos escolares.
            Os ensinamentos freudianos segundo essa visão contribuem para a psicologizar a escola, isto é para relegar o plano secundário o papel político e social do educador. 
Essa concepção tradicionalista acreditava que a psicanálise faria com que os educadores dessem menos ênfase no método, e se preocupasse mais com a pessoa, o que não cabia dentro de uma escola positivista.
            Porém com o movimento escolanovista que surgiu por volta da década de 30 os educadores se apropriaram de muitos ensinamentos freudianos para inovar o campo educacional.

A psicoterapia psicanalítica

Freud em sua teoria sobre as neuroses, afirma que as mesmas são produzidas pela ação repressora do superego, o autor concluiu que o tratamento clínico deveria consistir na desobstrução das barreiras morais que impedem o livre acesso das energias reprimidas a vida consciente, esse é o fundamento da psicoterapia psicanalítica.
Não é função do psicanalista apresentar soluções ou dar conselhos, o trabalho do terapeuta psicanalítico, diferentemente de outros terapeutas consiste em interpretar, ou seja, estabelecer vínculos entre os conteúdos da fala do paciente, isto é os conteúdos manifestos, conscientes, e os conteúdos supostamente presentes em seu inconsciente. Sendo assim, a psicanálise possibilita a pessoa um caminho para o autoconhecimento, que nem sempre pode ser identificado com o término de sintomas neuróticos.
Dentre os fenômenos conceituados por Freud está a chamada transferência, que segundo o autoradvém de afetos elaborados com base nas representações das figuras de pai e mãe internalizadas pela criança, representações que não necessariamente coincidem com o seus progenitores de fato eram e faziam, mas com um universo fantasioso da infância.
Esse fenômeno explica a relação entre o paciente e o psicoterapeuta, pois não raras vezes o primeiro se apaixona pelo profissional, ou passa a odiá-lo, essa transferência nada tem haver com qualquer fato objetivo relacionado com a pessoa do profissional, e sim originária do inconsciente do paciente advinda da constituição ocorrida na infância e de energias – muitas delas reprimidas – que permanecem atuantes, e se manifestam á luz da psicoterapia.

O psicoterapeuta e o professor

Ao aceitar a existência do inconsciente, seu e de seus alunos, e ao ter sua atenção dirigida para os desejos que se ocultam nas ações conscientes dos integrantes da sala de aula, o que deve fazer o professor?
O professor lida com fatos no dia a dia de seus alunos, e ele se posiciona quanto aos conteúdos que ensina, emite juízos de valor, avalia por meio de notas, se ocupa na posição de neutralidade típica do psicoterapeuta.Porém, é importante ressaltar que embora o professor possua conhecimentos psicanalíticos não é sua função psicanalisar pessoas, ele não tem formação para isso.
            Assim como não é raro haver pacientes que desenvolvem uma relação de amor ou ódio pelo psicoterapeuta, também na sala de aula há alunos que amam e odeiam seus mestres. Isso é considerado transferência, pois todo afeto positivo ou negativo, decorre de vivências passadas que se encontram reprimidas no inconsciente.
A psicanalise não oferece certezas ou formulas que possibilitem ao professor ensinar de modo mais eficiente e produtivo.A psicanalise encaminha o educador na direção do reconhecimento das limitações do processo pedagógico, tornando-a uma pessoa menos obcecada pela imposição de seus pontos de vista, suas verdades, seus valores morais, seu desejo de ordem e disciplina.


O CONCEITO DE LIBÍDO

            Freud trouxe uma concepção diferente de infância e por isso foi mal aceito durante décadas, especialmente em certos meios intelectuais. O que ele pretendia dizer era que um bebê, ao sugar o seio da mãe, por exemplo, ativava uma energia que era da mesma natureza que um adulto ativava quando mantinha uma relação sexual genital.
Deu o nome de libido a essa energia e considerou-a como a energia que move o ser humano na direção do prazer, seja ele uma criança pequena ou um homem feito. A libido, portanto, é uma energia de natureza sexual, componente do id, presente no ser humano desde o nascimento, e é ela que impulsiona a pessoa em busca de satisfação.       Para o “princípio do prazer” dita a vida humana, logo este é a motivação maior para todos nós. Mas esse princípio é interditado pelo superego, norteado por outro referencial, o “princípio da realidade”, originário das ordenações culturais e sociais. O que interessa no conceito de libido, no momento, é que ele permite entender a personalidade como profundamente marcada por forças de natureza sexual. As energias envolvidas no conflito que gera o ego seus traços característicos e seus distúrbios são energias libidinais, isto é, sexuais.
            Assim, o desenvolvimento da libido, energia que assume diversas formas, fundamenta a teoria de desenvolvimento elaborada por Freud.

A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL

A libido é uma energia e, como tal, necessita localizar-se em uma região do corpo, pela qual consegue obter satisfação. Quando nascemos, a região do corpo que se encontra em maior evidência é a região bucal. A boca é responsável pela nutrição do recém-nascido, exercendo uma atividade essencialmente biológica. Freud jamais negou isso, mas acrescentou que a boca, uma vez ocupada pela libido, torna-se um órgão que viabiliza prazer. Em outras palavras, a boca torna-se um órgão que dá vazão à energia sexual. Caracteriza-se, assim, a fase de desenvolvimento, quando a sexualidade é vivenciada na relação que a criança estabelece, por intermédio da boca, com o mundo que a cerca. Dependendo do modo como essas vivências ocorrem, constituem-se certos traços de personalidade, especialmente aqueles que dizem respeito à imagem que o indivíduo guarda de si. Impossibilitada de distinguir entre o mundo exterior a mãe e os cuidados que esta lhe dispensa e o seu próprio “eu” ainda em formação, a criança atribui a si mesma as ações que são a ela dirigidas.
Assim, dependendo das vivências da criança, por intermédio da boca, com os que cuidam dela, desenvolve-se a auto-imagem do indivíduo, que poderá ser mais ou menos negativa ou positiva. Mais tarde, a atividade excretória do ânus assume relevância na vida da criança, especialmente quando do treinamento feito pelos pais para que ela aprenda a defecar em lugar certo e horários apropriados. A libido, então, desloca-se para essa região, dando margem à fase de desenvolvimento anal. As vivências dessa fase associam-se a noções de disciplina, gerando maior ou menor senso de organização e método. Alguns aspectos da teoria freudiana do desenvolvimento são importantes ter em mente. Em primeiro lugar, Freud não esteve preocupado em estabelecer as idades em que esta fase dá. Cada pessoa é única,assim como suas vivências, o que impede uma demarcação cronológica genérica aplicável ao desenvolvimento de todas as pessoas. Em segundo lugar, o que determina uma fase é a fixação da libido em certa região do corpo como já vimos, o que não quer dizer que a libido não possa estar em dois locais ao mesmo tempo na boca e no ânus, por exemplo. Além disso, a mobilidade da libido permite que ela retorne a regiões do corpo antes ocupadas, determinando assim a regressão psicológica do indivíduo a certas vivências anteriormente prazerosas. Outro aspecto relevante a ser considerado é que, quando nos referimos às experiências da criança com os adultos que a cercam, o modo como a mãe amamenta a criança, por exemplo, e completamos dizendo que estas vivências determinam traços de personalidade, não queremos dizer que as atitudes dos pais produzam automaticamente o caráter dos filhos. A Psicanálise revela que o fator decisivo, no caso, é o modo como o indivíduo enxerga ou fantasia, o mundo exterior, as pessoas e as atitudes das pessoas que se relacionam com ele. Objetivamente, não é o mundo tal como o conhecemos que interfere em nossa personalidade, mas sim, o mundo que subjetivamente apreendemos. Desse modo, uma mãe, por mais carinhosa e cuidadosa que seja, pode ser experienciada pela criança de modo oposto. A propósito disso afirmamos, há pouco, que os vínculos transferênciais dirigidos ao psicoterapeuta decorrem de representações internalizadas pelo paciente na infância. O que está em causa não são, de fato, as figuras reais de seus progenitores e as ações que, realmente, empreenderam, mas as imagens construídas sobre eles e sobre seus atos pela criança.

A situação edipiana

            O complexo de Édipo é um fenômeno que ocorre em uma das fases do desenvolvimento psicossexual, a fase masturbatória. Essa fase também é conhecida como fase fálica, dada a relevância atribuída por Freud ás fantasias infantis, masculinas e femininas – sobre o pênis nesse momento da vida da criança.
            Dada à época em que Freud escreveu pouco espaço restou para a análise da situação feminina, inicialmente em algum momento da vida – como explicitado no desenvolvimento psicossexual Freud não se preocupou em estabelecer uma cronologia, sabendo que para cada individuo essas manifestações podem ocorrer em diferentes momentos da vida – ainda assim ele afirma que em geral ocorre por volta dos 4 anos de idade, a criança sente-se particularmente atraída pelo órgão sexual masculino. No caso do menino, este percebe sua presença, manipula-o e sente satisfação libidinal por meio dele. Já a menina ressente-se por não possuir algo que os meninos possuem.
            Vale lembrar que quando Freud faz sua análise ele está se referindo ao universo de fantasias da criança, quando afirma que o menino obtém prazer através do pênis, não significa que a criança tem conhecimento para concretizar um ato sexual genital, ele certamente não possui esse conhecimento, o que não impede o livre curso de sua imaginação.
            Freud está discorrendo aqui sobre aquela pulsão de natureza sexual, já mencionado, que direciona o individuo na direção do prazer. Nesse momento, o superego ainda não tem bases sólidas, seu ego ainda é muito sensível a pressão do id, sendo assim, o menino tem fantasias de relacionar-se incestuosamente com sua mãe.
            Nesse momento o menino encontra um obstáculo entre ele e a mãe: o pai. Sendo assim forma-se o triângulo edipiano, ilustração que Freud buscou no mito grego escrito por Sófocles, no século IV a. C. O menino passa então a odiar o pai, devemos relembrar que o superego ainda está em desenvolvimento, portanto, o que parece inaceitável para nós, não é para a criança.
            No caso da menina ao perceber a ausência do pênis desenvolve profundo sentimento de inferioridade. Atribui a “culpa” a mãe e nutre um sentimento de ódio por ela, á semelhança do que ocorre com o menino em relação ao pai.

A superação do Édipo

            O menino ao mesmo tempo que odeia o pai passa a teme-lo, e sente que poderá ser castigado por ele. O castigo fantasiado pelo menino vira na forma de castração. O pai poderá retirar se dele o instrumento de satisfação: o pênis. Freud denominou esse temor de angústia de castração.
            O menino odeia o pai, mas o ama com semelhante intensidade. Esse é o principio da superação do Édipo, em algum momento da vida o amor se intensifica, o que se dá na forma de identificação. Ao se identificar com o pai o menino se livra da angústia de castração e também da ambiguidade de sentimentos. Da mesma forma a menina identifica-se com a mãe, afastando o sentimento de ódio.
            A superação do complexo de Édipo põe fim a fase fálica, deslocando essa energia sexuais para as regiões sombrias do inconsciente, todos os sentimentos desconfortáveis experenciados naquele momento e, mais ainda todas as vivências infantis - orais, anais, masturbatórias. Esse é um momento decisivo para a constituição do superego, que incorpora dali por diante, certas normas fundamentais. Certas proibições e decisões.
            Os verdadeiros sentimentos ligados a fase fálica ficam ocultos no inconsciente, reprimidos por ação dessas normas morais, mas, esses conteúdos do inconsciente não ficam sepultados docilmente, os conflitos eclodirão mais tarde, no inicio da puberdade.

Latência e libido

            O professor passa a conviver com a criança quando ela está – pelo menos teoricamente – saindo da fase edipiana. Desde o inicio da vida essa energia psíquica vinha ocupando determinadas regiões do corpo – a boca, o ânus, os órgãos genitais – nessa fase da vida não há localização física da libido.
            Freud chegou a cogitar a possibilidade da libido se encontrar em latência, e que a energia sexual ficava reclusa, posteriormente concluiu que a libido está em atividade sim, energizando atividades que vinculam o corpo e a mente da criança ao ambiente que a cerca. É quando os jogos, as brincadeiras, os esportes e as atividades escolares passam a desempenhar papel mais relevante na vida infantil.
            A psicanálise considera que o mecanismo de sublimação – deslocamento da libido para fins socialmente aceitáveis – atua fortemente nessa fase. Se considerarmos a partir de uma linha genérica e normal de desenvolvimento, podemos dizer que os primeiros anos da escolarização podem ser altamente proveitosos para a criança. A identificação é outra aliada no processo pedagógico, quando a criança se identifica com o professor tem mais possibilidades de aprendizado.
            Porém todo esse quadro sofre profunda alteração na puberdade, as pulsões orais e anais querem satisfação, ocorrendo o mesmo com o desejo incestuoso e o sentimento de ódio ao pai, o que pode gerar sensíveis distúrbios ao ego. Sentimentos e desejos vivenciados na fase fálica e em fases anteriores entram agora em intenso conflito com as barreiras do superego, já bastante fortalecidas.
            O professor é o simulacro da figura paterna, passa a ser alvo de representações transferenciais usualmente negativas. O término desses conflitos se dá com a possibilidade de satisfação plena da libido, concentrada nos órgãos genitais, embora, de acordo com a psicanálise é duvidoso falar sobre término de conflitos, assim como crer em cura das neuroses. O que se pode afirmar é que o individuo encontra um ponto de equilíbrio entre seus desejos inconscientes e as exigências da realidade que agem sobre seu ego.

Limites e possibilidades da Psicanálise na educação

Quando o professor entra em cena na vida da criança tem diante de si um individuo cujos traços do ego já estão sedimentados.  Desta forma o professor orientado pelos conhecimentos psicanalíticos, dispõe de saberes que lhe permitem conhecer ou ao menos supor o que se passa com seus alunos nas diferentes fases de desenvolvimento.
Este professor não constrói a personalidade do seu aluno, mas ele pode agir possibilitando o diálogo.  O professor possui objetivos, conceitos e valores que deseja ver refletidos nas pessoas que educa e sente-se frustrado, muitas vezes, por não conseguir fazer valer o seu exemplo de vida. Seus alunos não são as pessoas que ele gostaria que fossem.
É certo que o paradigma psicanalítico não comporta indicações quanto a procedimentos, técnicas ou modelos de ação pedagógica, o que caberia ser desenvolvido por especialistas em metodologia de ensino. Como paradigma, a Psicanálise não passa de um referencial de compreensão do ser humano.

Concepções sociais de FREUD.
Durante seus estudos Freud buscou encontrar na história da humanidade, eventos que pudessem auxiliar a compreensão do desenvolvimento individual, porém seus estudos levaram a perceber a ausência de explicações plausíveis sobre os tabus existentes em todas as culturas. Freud elaborou então a narrativa histórica, no tipo mais primitivo de organização social, onde as pessoas viviam em pequenos agrupamentos compostos por um homem, suas mulheres e seus filhos.  Elaborou-se então uma trama que deu origem a dois tabus existentes na civilização que hoje conhecemos: não matarás, e não cometerás incesto.  Freud viu que quanto mais sofisticada torna nossa sociedade, maior é a repressão sexual.

Educação e sociedade
Sob a ótica da concepção freudiana a educação visa reprimir a energia sexual para convertê-la em sentimentos que possam ser empregados em prol da harmonia social, aplicando a qualquer tipo de organização social, capitalista ou socialista.
Sentimentos como solidariedade, fraternidade e cooperação são sentimentos que são apreendidos, nãosão próprios do ser humano ensinados pela escola e pela família.
Somente uma ampla reflexão sobre esse tema permitirá encontrarmos o caminho que melhor possibilite a psicanálise oferecer contribuições para a psicologia da educação. 






Contribuições de Freud para a Educação II