GOVERNO DO
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
FRANCINEIDE
ALVES DOS SANTOS
KEITY VALÉRIA
PADOVAN DA SILVA
Tema:
Matemática no processo de ensino aprendizagem.
1.
Problema: Por que a matemática é tão difícil de se
compreender?
2.
Certezas provisórias: A matemática é sempre exata no seu
resultado. Matemática é difícil para compreensão de um grande número de
pessoas.
3.
Dúvidas temporárias: Matemática é difícil de ensinar? A
metodologia usada pelo professor para o ensino da matemática influência na
aprendizagem do aluno?
4.
Justificativa: A escolha desse tema vem atavés da nossa
infância por ser consciente
da importância do papel da matemática no
desenvolvimento do indivíduo, e tratando-a como um elemento desencadeador de
medo, receio, vergonha e como expressão estereotipada em nossa vida escolar,
quando por muitas vezes colocada em situação de ridícula, exposta diante dos
colegas por não compreender o que era para fazer e outras tantas vezes foi - me
negada a atenção e assim ignorada pelos professores, considero fundamental
enquanto estudante do Curso de Pedagogia analisar esta questão e assim
vivenciar no contexto do trabalho pedagógico como esta disciplina é percebida
pelos alunos.
5.
Objetivo geral: Compreender a matemática no processo de ensino
aprendizagem.
Objetivos específicos:
ü Indentificar
diferentes metodologias utilizadas pelos professores para o ensino da
matemática.
ü Relacionar
as dificuldades do professor no ensino da matemática na relação com o aluno.
6.
Metodologia: Realizaremos uma pesquisa bibliográfica, depois
realizaremos algumas entrevistas ultilizando celular para filmar, essas
entrevistas serão feitas com dois professores de matemática e dois acadêmicos
do curso de matemática no periodo noturno na Universidade do Estado do Mato
Grosso (Unemat) Campus de Sinop. Será
uma abordagem qualitativa,
a pesquisa de cunho qualitativo segundo Cajueiro, (2012, p. 23) se
caracteriza como:
A pesquisa qualitativa difere
basicamente da pesquisa quantitativa pelo fato de não utilizar dados
estatísticos. Nela se prioriza as percepções de atitude e aspectos subjetivos
dos objetos de pesquisa interagindo em seu grupo. É descritiva. As informações
obtidas não são quantificadas. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de Pesquisa qualitativa.
Após a coleta de dados faremos uma análise dos
resultados obtidos e colocaremos nosso ponto de vista sobre o tema.
7.Referencial
teórico: A matemática é uma ciência que é ensinada nos
nossos dias de diversas maneiras, assim como é praticada no cotidiano,
principalmente nas questões básicas de sobrevivência, estando presente em todos
os momentos do desenvolvimento humano. Para D’Ambrósio (1993,p.36):
A importância da
presença da matemática na educação escolar é conseqüência de um conjunto de
cinco valores, que devem ser por nós considerados: o valor utilitário, o valor
cultural, o valor formativo, o valor social e o valor estético. Infelizmente, a
escola tem valorizado exclusivamente o valor formativo, em detrimento dos
demais. Quando o currículo nega os demais valores, cria uma disfunção no
processo educativo, fazendo com que a matemática seja vista como uma disciplina
estritamente escolar, pois o seu ensino nega que o conhecimento seja parte
integrante da vida sociocultural do sujeito. No caso da criança, não há nada
mais correto que tomar o mundo do brincar e dos brinquedos como espaço
revelador da realidade infantil. É por essa razão que devemos tomar o brincar
como elemento fundamental na investigação de etnomatemática na criança.
O ensino da Matemática
é reconhecido como uma linguagem capaz de traduzir a realidade, estabelecer
suas diferenças, sendo aplicado em contextos diferentes daqueles em que foram
adquiridos, exigindo muito mais que a simples decoração ou a solução mecânica
de exercício, a exemplo de: domínio de conceitos, flexibilidade de raciocínio,
capacidade de análise e abstração.
Para D’Ambrosio, “o
professor tem o compromisso de desenvolver atividades diferenciadas que
permitam a efetiva participação e autonomia do aluno”. Neste sentido, o
professor precisa trabalhar de forma mais dinâmica, relacionando a matemática
no cotidiano do individuo levando o aluno a se interessar mais pelo que é
ensinada na escola. O professor muitas vezes não tem uma preparação
especializada para a matemática, por trabalhar com outras disciplinas, tendo
dificuldades de elaborar estratégias que façam o aluno ter interesse e gostar
da matemática. Como diz Fiorentini (2003 p.68):
[…] Os programas
de formação de professores deveriam criar experiências que os capacitassem para
se defrontarem com problemas fundamentais, usando investigações e destrezas de
resolução de problemas, que, em nosso caso concreto, seriam problemas pedagógicos
e ferramentas conceituais do professor de matemática.
Cabe então ao professor despertar no educando o interesse
pela matemática, utilizando para isso um processo mais dinâmico e criativo,
tornando a aprendizagem satisfatória para que aprende e para quem ensina.
Considerações finais: percebemos ao
analisar os dados coletados que a matemática como qualquer outra disciplina não
é tão difícil de ser compreendida, pois o método do professor muitas vezes
influência de forma negativa no aprendizado da matemática, tornando-a
complicada para o aluno. O interesse de aprender vem principalmente do próprio
aluno.
Esta pesquisa foi para nós acadêmicas de
grande importância porque fez com
que entedessemos como a matemática é importante no processo de ensino e
aprendizagem do aluno. E que o aprendizado não depende só do interesse do aluno
como também do método utilizado pelo professor em sala, o professor é
fundamental como mediador no aprendizado da matemática.
Roteiro
de questões para a entrevista:
·
A forma que o professor trabalha as
aulas de matematica auxilia você na compreenssão do estudo realizado? Por que?
·
Qual a dificuldade que se encontra para
aprender matematica?
·
Na sua opinião, como deveria ser as
aulas de matematica para que houvesse uma melhor aprendizagem?
·
O que levou você escolher o curso de
matematica?
·
Você professor encontra alguma
dificuldade para ensinar a matematica? Qual?
·
Como trabalhar a matematica de forma que
o aluno não tenha dificuldade de aprende-la?
10.
Referencial Bibliografico:
CAJUEIRO,
Roberta Liana Pimentel. Manual para
Elaboração de Projetos Acadêmicos: guia prático do estudante. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2012.
D´AMBROSIO,
Ubiratan, Etnomatemática/Ubiratan
D´Ambrosio-Campinas, SP: Papirus, 1993- (coleção Perspectivas em Educação
Matemática)
FIORENTINI, Dario, Formação de professores de matemática: explorando novos caminhos com
outros olhares, Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
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